Miradores

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06 fevereiro, 2015

Numa mesa, sob o quebra-luz...


http://animalshow.com.br/tag/abandono/


                         Não deveria ser; mas tem momentos que a solidão é tão acolhedora...

Sento a um canto, acendo um cigarro, enquanto vejo a fumaça que ascende lembro da tua voz -plena de sorriso- dizendo com aquele tom jocoso de quem lê piadas numa revista.

O amor é famélico, nunca contentando-se com migalhas.


Sinto o lábio se arqueando num parco sorriso; desses risos indecisos entre amarelo e saudoso, e penso com meus botões:

É idiotice, eu sei. Mas fazer o quê? Sinto tua falta. Tem vezes que eu queria que o tempo voltasse, só pra tentar fazer certo, desta vez.”.


Trago o cigarro e tento fazer aquelas rosquinhas de fumaça que já vi em tantos filmes noir, tantas vezes a teu lado. E, de novo, só consigo aquela nuvem amorfa: nenhuma rodela, nem rosquinhas, nem coisa alguma. Meu sorriso fica mais largo, agora eu rindo da minha estupidez.

Jamais consegui fazer uma sequer, ao longo da última década, e sinceramente nem sei porque ainda insisto...


Pego outro cigarro, e fico me encarando no reflexo da minha cigarreira de aço polido; tal qual um espelho.

"Talvez eu me sinta incapaz de fazer alguém feliz.". Penso me olhando no reflexo pálido.


"Porquê?" Lembro de te ter perguntado, certa vez, numa sorveteria; e você respondeu:


Porque me dá um medo desgraçador disso tudo: ser feliz, amar... medo de ser bom. Medo de gostar. Eu tenho esse medo; de que tudo que nos faz bem, temos medo.

http://blog.moshe.com.br/index.php/

27 maio, 2013

PRECISO DE ALGUÉM, QUE PRECISE DE MIM.


"– Falando desse jeito, tudo ganha um ar triste e solene.
– Mas a vida é triste e solene. Somos deixados num mundo maravilhoso,
encontramo-nos aqui com outras pessoas, somos apresentados uns aos outros e caminhamos juntos durante algum tempo.
Depois nos separamos e desaparecemos tão rápida e inexplicavelmente quanto surgimos.
— O Mundo de Sofia "

Você é o meu problema favorito.

continua em minha mente solitária…
Mas é diferente de tudo…
gosto do jeito que encosto em teus lábios.

Ouvi dizer que trocou minhas certezas por algumas mentiras.
sei: sou uma pessoa fria muitas vezes. Minha frieza é minha proteção.
Mas vem cá, senta aqui do meu lado.
Deixa eu te contar como foram terríveis esse tempo sem você.


Deixa eu te falar que com você ta ruim, mas sem você ta pior.
E tudo fica ainda mais vazio, frio, sem graça.
Vem cá devolver o brilho que você levou…
Mas senta aqui e não sai mais, por favor.

Você sabe que eu te amo, sabe também que você pode ir embora mil vezes,
eu sempre vou estar aqui,.
Eu preciso do teu mundo, pois o meu anda desabando muito ultimamente.

Se eu fizesse outras escolhas, talvez não teria conhecido você.
Mesmo se não houvesse qualquer gravidade na Terra, eu ainda iria Me apaixonar por ti.
E que você sinta vontade de precisar de mim...
Você já se sentiu partindo ao meio? Você já se sentiu fora de lugar?

Gostaria de ter a vantagem de uma péssima memória: assim me divertiria muitas vezes com as mesmas coisas bobas; como se fosse a primeira vez.
Já sofri tanto que me acostumei com a dor, mas isso nunca me fez desistir.




*frankj. costa*




18 julho, 2011

De Minha Imbecilidade e Outras Otarices

Hoje são 17 de julho de 2011.
E eu sou um imbecil!

Tive que passar pela Praça da República pra buscar meu hd externo que havia emprestado antes de viajar. Quando encontrei meu amigo e este me entregou o hd, ele disse pra eu me cuidar porque eu não estava com uma cara boa... Como eu poderia?! Disse a ele pra não se preocupar, pois não era nada orgânico. Porque eu disse isso?

Porque sou um idiota!

Mas aqui desabafo o que me feriu, ou permiti que me ferisse. Deixo a cada um entender ou escolher o que quiser. Enquanto atravessava a República, eu não conseguia parar de rastrear a área a tua procura, quando te vi (de bermuda preta e camisa branca) fiquei na prisão do conflito entre ir falar contigo e ir em frente. Me escorei no fato de meu amigo ter outro compromisso e segui direto. Quando voltei, fiquei te procurando com os olhos; sem te ver... Mas o que eu faria se te visse?? Sem conseguir te ver, fui pro ponto de ônibus e, enquanto ele não vinha, ficava observando a praça em tua busca. Veio o ônibus, pensei em continuar ali, me perguntei pra que e, sem conseguir uma resposta, embarquei. Mesmo assim fiquei em pé olhando pela janela te procurando até a praça sumir de minhas vistas numa curva que o ônibus fez. Então fiquei imaginando onde podias estar: se teria ido pra algum ensaio, ido pra doca, voltado pra casa, ou mesmo ter ido pro motel com alguém. Pensei mesmo em te ligar pra saber de ti e mais uma vez me perguntei a razão, sem conseguir encontrar uma que me justificasse... Agora, dentro desta máquina que tu tanto gostas, escrevo esta carta por não conseguir parar de lembrar de ti!! Agora minha situação piorou muito, pois sempre lembro de ti ao ver ou tomar um ônibus. To muito mal. Mas tu não precisas te sentir responsável por coisa alguma: és o que és, assim como sou o que sou. E por sermos como somos é que agora sofro. Mas um dia isto passa. Mas pra eu não ficar me sentindo assim, eu preciso não te ver. Pois sempre que te ver, vou lembrar que tu não queres namorar comigo, que eu quero namorar contigo e me afundo um pouco mais no meu poço de depressão!!

Viu só?! Sou um abismo de cretinisse.