Miradores

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16 novembro, 2012

*o bailar dos vaga-lumes*




No campo aberto, vejo voarem os Vaga-lumes

Flutuando em meio ao brilho dos fogo-fátuos

E me deixo levar pelo vento


Dançando ao passo da brisa

Com delicadeza e alegria

Num esplendor magnífico


Me recordo de quando passeava
com quem me amava a ver os vaga-lumes

Hoje sou apenas eu...


A observar o brilho das lindas luzes ambulantes

E ela é minha mais linda borboleta



Me cobre de amor como se este fosse um manto


Me sinto leve

A voar pelo campo...

11 outubro, 2012

*poema negro*


Duas da manhã.
Então decido que é hora de parar.
Mesmo sabendo que vou me arrepender, mas não consigo encontrar outra alternativa.

Duas da manhã.
Aí começa-se a pensar que morrer é uma ótima opção afinal, assim tudo se acaba.
Não fazendo diferença se são as "boas" ou as "más" coisas.

Duas da manhã
Até perece que as pessoas valorizam"muito" este conceito esvaziado que gostam de chamar 'vida'...

Duas da manhã.
Hora em que o véu entre este e o mundo astral torna-se mais tênue e criaturas imemoriais podem tocar as consciências adormecidas dos mortais.
Infundir-lhes medos, pesadelos, falsasesperanças, concretas ilusões.

Duas da manhã.
Horário em que abro o pote de cápsulas com um rótulo escrito "hypnoinium" em elegantes letras vermelhas sobre um fundo vermelho, tiro três cápsulas, ponho sob a língua e as espero dissolver.

Duas da manhã.
Momento no tempo em que minha consciência começa a desfazer-se sob o efeito dos fármacos ingeridos.

Duas da manhã.
Hora de afundar na plácida escuridão do esquecimento.


Mas uma noite dessas, as duas da manhã, aumentando uma cápsula a cada noite, sei que encontrarei a dosagem certa pra me livrar daqui...



11 julho, 2010

Ich liebe Dich!!


Às vezes penso que não passo de um menino chorão...

Muito lembrei a mim, a ti, a nós!
Não tenho meu sextante; minhas cartas de navegação? ... atirei ao profundo mar!

Minha bússula traça sempre a mesma rota: todos os caminhos levam a ti!
Outrora, eu astro errante; prendi-me a orbitar-te.
Sempre e sempre, mais e mais...
Sou teu humilde servo, quiçá escravo, se assim me quiseres!

Seguir abrigado em tua sombra é a Luz que ofusca minha consciência...
O tempo, o espaço, não há o que exista perante tua presença!

Contudo, tua presença não está mais ao meu alcance...
e os parvos momentos que te-me-aproximas plenam-me com tanto prazer, alegria e felicidade que embriago a alma, entorpeço a mente desejando "NÃO vás!", És meu Dragão; em teus braços entrego o meu ser.

Não. Não espero retribuição... teu olhar meigo é mais do que posso desejar!

Extrapola o que mereço!! Outrossim és-me a mais doce Maya: meu opíparo do qual sorvo a essência e esta abre-me a mente, atirando-me no turbilhão convulsivo do amar-te.
Desejei sentir o simples êxtase das coisas, descobri que não consigo sem ti!!


Obrigado por tudo, bom ou não, que tenho contigo!


*Frank J. Costa*