04 julho, 2016
A um amigo que não está mais aqui... Sua Epifania Final!
02 janeiro, 2016
Da Comiseração e Outras Tormentas
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17 fevereiro, 2015
Não me conheces
Se me conhecesses, entenderias minha saudade, meu sorriso em lágrimas...
Talvez tenhas entendido quando eu disse o quanto você é especial!
Porque eu sempre esperei ser capaz de dizer a alguém, o quanto é especial para mim.
Suas palavras, suas carícias ...
Eu acreditava que éramos "um para o outro".
E você não pode acreditar em minhas palavras.
E quando, esta mesma dor ... Loucura !!!
Se você me conhece, você vai entender o que eu sinto.
são apenas ....
palavras ...
no vento ...
*frankj costa*
06 fevereiro, 2015
Numa mesa, sob o quebra-luz...
Não deveria ser; mas tem momentos que a solidão é tão acolhedora...
Sento a um canto, acendo um cigarro, enquanto vejo a fumaça que ascende lembro da tua voz -plena de sorriso- dizendo com aquele tom jocoso de quem lê piadas numa revista.
— O amor é famélico, nunca contentando-se com migalhas.
Sinto o lábio se arqueando num parco sorriso; desses risos indecisos entre amarelo e saudoso, e penso com meus botões:
“É idiotice, eu sei. Mas fazer o quê? Sinto tua falta. Tem vezes que eu queria que o tempo voltasse, só pra tentar fazer certo, desta vez.”.
Trago o cigarro e tento fazer aquelas rosquinhas de fumaça que já vi em tantos filmes noir, tantas vezes a teu lado. E, de novo, só consigo aquela nuvem amorfa: nenhuma rodela, nem rosquinhas, nem coisa alguma. Meu sorriso fica mais largo, agora eu rindo da minha estupidez.
Jamais consegui fazer uma sequer, ao longo da última década, e sinceramente nem sei porque ainda insisto...
Pego outro cigarro, e fico me encarando no reflexo da minha cigarreira de aço polido; tal qual um espelho.
"Talvez eu me sinta incapaz de fazer alguém feliz.". Penso me olhando no reflexo pálido.
"Porquê?" Lembro de te ter perguntado, certa vez, numa sorveteria; e você respondeu:
— Porque me dá um medo desgraçador disso tudo: ser feliz, amar... medo de ser bom. Medo de gostar. Eu tenho esse medo; de que tudo que nos faz bem, temos medo.
24 junho, 2010
*OPOSTOS/SOTSOPO*
Luz/Sombra
Sim/Não
Oposto, mas não desiguais!
Complementares dessa existência que se sabe Humana.
Deste calvário ao qual chamamos “amar”…
Senda de mistérios insondáveis…
Canyon de certezas mortas
E na Mortalha dos Esquecimentos me envolvo e espero por ti:
Pórtico Supremo que transubstanciará minha essência e me tornará o que jamais poderei ser a não ser a teu lado!
Posto que teu AMOR é TUDO que me falta!
Vox Meii
Ouvirás minha voz antes de teu derradeiro Crepúsculo
E nas trevas cairás,perecerás
Ouça a minha voz, minha sentença
Ouça-me e perca-se-me
Minha voz será o teu requiem
Teu convite para a Morte e apelo
Para teu infortúnio eterno
Ouça-me e perca-se-me
Nas trevas sonharás
Antes do último Ocaso
Antes que a Lua surja
Ouça-me e perca-se-me
Morrerá em ti a minha lembrança
E tua vida em mim como a palha secará
Meu requiem de Morte e desterro
Ouça-me e perca-se-me
Adeus aos beijos, às canções!
Sou carrasco de Cartas jamais escritas
A saudade é a sombra do tempo em que tua sede era saciada na minha boca
Não mais!
Ouça-me e perca-se-me
Ao fechar o dia perecerei
Tua lembrança, ao amanhecer, em mim fenecerá
Minha lembrança, em ti, findará
Ouça-me e perca-se-me
Putrefaço sozinho,
na esperança de ficarmos
juntos novamente!!
Ouça-me e perca-se-me
22 junho, 2010
#Grix Dies# (um dia cinzento)
Sabe aqueles dias… nos quais tudo que se quer fazer é NADA?
Hoje foi assim comigo, nenhum motivo especial, nenhuma causa racional.
Apenas o reflexo da saudade que sinto de uma época em que a certeza de minha felicidade era absoluta e inabalável!
Comigo estes dias tem-se tornado cada vez mais lugar-comum; então vem alguém e diz:
"Você precisa se permitir mais..."
E isso enche meus olhos de nuvens de lágrimas ao fazerem lembrar quantas vezes ouvi esta frase de ti, e o quanto eu quiz [de profundis cor] me permitir tudo quanto tu quisesses ou viesses a querer (não que alguém se importe – afinal, já começo acreditar que
alguém
não se importa mais…)
Finalmente os outros concluem que sou (um tanto) excêntrico; ou que estou sempre inventando uma coisa ou outra para fazer, para lhes evitar a companhia. Mas… Hoje sinto vontade de nada!!!
O único desejo que ainda pulsa em mim é a terrível coceira no meu dedo de discar teu número telefônico apenas para ouvir tua voz… e; mas… o que eu diria a ti para justificar minha chamada?!
Então fico aqui, parado, escrevendo esta carta que nunca entregarei, neste blog que jamais lerás, onde – talvez – seja mais seguro… onde posso me esconder na anonimidade da informação do universo digital {escondido às vistas(??) de todos}!
Mas, mesmo assim, fico preso à luz bruxuliante deste dia gris, desta noite erma e abissal que assola minha mente com a recordação de uma Felicidade tão doce e punjente que até hoje não entendo como pude permitir que ela escorresse por entre meus dedos e fosse levada pelo Vento Norte. Ouço no fundo da minha mente tua voz declarando
“Tu tens que te permitir mais….”
PERMITIR?
PERMITIR!?
PERMITIR?!?!
O QUE MAIS ‘POSSO’ ME “PERMITIR”?!?!
O QUE MAIS QUERES QUE EU ME PERMITA?
(EU me PERMITI deixar PARTIRES!!!)
Mas tenho medo de te pedir para voltar e assim fazer com que vás ainda mais para longe de mim…
E agora fico aqui:> chupando o dedo, pensando na morte da bezerra e no casamento da viúva com a raposa (naqueles dias pálidos onde há chuva-e-sol)!
Com o coração tão comprimido no peito que, às vezes, chego a pensar que ele não mais pulsa… De tanta tristeza que ele carrega fez greve esperando por tua volta!
*Frank J. Costa*