04 julho, 2016
A um amigo que não está mais aqui... Sua Epifania Final!
02 janeiro, 2016
Da Comiseração e Outras Tormentas
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26 fevereiro, 2015
Haiku nº IV
at some point,
offer the moon as a proof of love.
If, someday,
they realized that the cold glitter
Is who forgot
- crazy in passion -
that even the moon has a dark side...
27 dezembro, 2012
“A verdade é que você chega nesse mundo sozinho, e sai do mesmo jeito.” — Cazuza.
"O sandálo perfuma o machado que o feriu" (Legião Urbana-Mil Pedaços)
"...É que eu já me acostumei
Com a estrada erradaQue eu seguiE com a minha própria lei..."
"...Com você por perto
Eu gostava mais de mim..." (Legião Urbana-La Nuova Gioventú)
“Amamos quem nos ignora, e ignoramos quem nos ama .”
— garoto-sex.
21 março, 2012
*Aos vinte dias de março*
Ontem foi dia 20 de março, data cheia de significados!
Dia especial de extrema importância em minha mitologia pessoal!
Posto hoje, assim de sopetão, porque encontrei um texto que me traduz nesta data!!! Para você, desejo o sonho realizado; a esperanca renovada; todas as cores desta vida! Todas as alegrias q puder sorrir. Desejo também que sua vida seja maravilhosa e abencoada... Gostaria de te desejar tantas coisas...
Mas nada seria suficiente! Entao, desejo apenas que você tenha muitos desejos e sonhos. E que eles possam te mover a cada minuto ao rumo da tua felicidade!!
Te amo!
05 outubro, 2010
*Canto de Amor, Paixão, Cinzas e Sangue*
Isto me nutre!! A mim não basta o pão a cada dia; a aurora me deprime!
Te sinto todos os dias inteiros, todas as horas completas; em todos os lugares: à minha volta e em mim...
Desejo-te, anseio por ti, tua presença, teu cheiro, teu sabor!
Com imorredoura certeza da Alma Rubra de Desespero e paixão... Entrego-me à profundidade doira do Olhar de Desejo!
E, por todos os meses, pela noite e em todas; imploro a Zéfiro que te traga a meus braços... Oro aos Titãs que te salvaguardem, que Kronos te leve consigo sempre!
Pois tenho sangue em minhas mãos e cinzas sobre minha cabeça.
Vislumbro o Futuro com olhos esgazeados pelos fulgores de sóis de mil passados!
Onde cada sombra e fragmento de mosaico imontável por humanas mãos.
Porém, impassível de desmonte por atos divinais!
Na alva areia da praia de minha esperança, escrevi teu nome entrelaçado ao meu.
Jubiloso vi como as letras se combinavam; mesclavam; formando signos ancestrais.
O vento de meu medo levantou-se em revolta, buscando apagar cruelmente aquela chave que me tornaria feliz.
E no momento exato em que tudo parecia perdido, o céu de tua face iluminou-se com teu sorriso-de-sol, dissipando toda a bruma de meu temor!
Mas teu sol já está no ocaso, no horizonte medonha noite se aproxima: sem promessa de lua ou juramentos de estrelas.
Apenas espessa treva, uma escuridão sem-fim!
Eis, pois, que periambulo em vielas umbráticas, em ermos guetos...
Louco desejo de encontrar-te!
Doida vontade que teu olor me envolva.
Teu calor me desperte a cada manhã, banhando meus olhos na luz que de ti irradia: mais numiosa que todos os sóis os quais jamais verei!
24 junho, 2010
*OPOSTOS/SOTSOPO*
Luz/Sombra
Sim/Não
Oposto, mas não desiguais!
Complementares dessa existência que se sabe Humana.
Deste calvário ao qual chamamos “amar”…
Senda de mistérios insondáveis…
Canyon de certezas mortas
E na Mortalha dos Esquecimentos me envolvo e espero por ti:
Pórtico Supremo que transubstanciará minha essência e me tornará o que jamais poderei ser a não ser a teu lado!
Posto que teu AMOR é TUDO que me falta!
Vox Meii
Ouvirás minha voz antes de teu derradeiro Crepúsculo
E nas trevas cairás,perecerás
Ouça a minha voz, minha sentença
Ouça-me e perca-se-me
Minha voz será o teu requiem
Teu convite para a Morte e apelo
Para teu infortúnio eterno
Ouça-me e perca-se-me
Nas trevas sonharás
Antes do último Ocaso
Antes que a Lua surja
Ouça-me e perca-se-me
Morrerá em ti a minha lembrança
E tua vida em mim como a palha secará
Meu requiem de Morte e desterro
Ouça-me e perca-se-me
Adeus aos beijos, às canções!
Sou carrasco de Cartas jamais escritas
A saudade é a sombra do tempo em que tua sede era saciada na minha boca
Não mais!
Ouça-me e perca-se-me
Ao fechar o dia perecerei
Tua lembrança, ao amanhecer, em mim fenecerá
Minha lembrança, em ti, findará
Ouça-me e perca-se-me
Putrefaço sozinho,
na esperança de ficarmos
juntos novamente!!
Ouça-me e perca-se-me
22 junho, 2010
#Grix Dies# (um dia cinzento)
Sabe aqueles dias… nos quais tudo que se quer fazer é NADA?
Hoje foi assim comigo, nenhum motivo especial, nenhuma causa racional.
Apenas o reflexo da saudade que sinto de uma época em que a certeza de minha felicidade era absoluta e inabalável!
Comigo estes dias tem-se tornado cada vez mais lugar-comum; então vem alguém e diz:
"Você precisa se permitir mais..."
E isso enche meus olhos de nuvens de lágrimas ao fazerem lembrar quantas vezes ouvi esta frase de ti, e o quanto eu quiz [de profundis cor] me permitir tudo quanto tu quisesses ou viesses a querer (não que alguém se importe – afinal, já começo acreditar que
alguém
não se importa mais…)
Finalmente os outros concluem que sou (um tanto) excêntrico; ou que estou sempre inventando uma coisa ou outra para fazer, para lhes evitar a companhia. Mas… Hoje sinto vontade de nada!!!
O único desejo que ainda pulsa em mim é a terrível coceira no meu dedo de discar teu número telefônico apenas para ouvir tua voz… e; mas… o que eu diria a ti para justificar minha chamada?!
Então fico aqui, parado, escrevendo esta carta que nunca entregarei, neste blog que jamais lerás, onde – talvez – seja mais seguro… onde posso me esconder na anonimidade da informação do universo digital {escondido às vistas(??) de todos}!
Mas, mesmo assim, fico preso à luz bruxuliante deste dia gris, desta noite erma e abissal que assola minha mente com a recordação de uma Felicidade tão doce e punjente que até hoje não entendo como pude permitir que ela escorresse por entre meus dedos e fosse levada pelo Vento Norte. Ouço no fundo da minha mente tua voz declarando
“Tu tens que te permitir mais….”
PERMITIR?
PERMITIR!?
PERMITIR?!?!
O QUE MAIS ‘POSSO’ ME “PERMITIR”?!?!
O QUE MAIS QUERES QUE EU ME PERMITA?
(EU me PERMITI deixar PARTIRES!!!)
Mas tenho medo de te pedir para voltar e assim fazer com que vás ainda mais para longe de mim…
E agora fico aqui:> chupando o dedo, pensando na morte da bezerra e no casamento da viúva com a raposa (naqueles dias pálidos onde há chuva-e-sol)!
Com o coração tão comprimido no peito que, às vezes, chego a pensar que ele não mais pulsa… De tanta tristeza que ele carrega fez greve esperando por tua volta!
*Frank J. Costa*
21 junho, 2010
*PRISÃO SEM MUROS*
Nada me é tão claro quanto a Solidão…
Nem mesmo o ciúme, que vez por outra me acomete, é assim tão explícito.
Minha Solitude ganhou ares titânicos na mesma noite em que senti teu calor, pela vez derradeira, dissolver o frio residente de meu espírito. No momento exato em que teus olhos deixaram de brilhar por mim; para mim!
Neste instante, bem neste, Soledade avivou-se e adentrou – perpetuamente – minha existência (que tornara-se ôca de signos e significados).
Mas ela é indiferente à minha dor e ri-se das parvas e esparsas tentativas por mim feitas de mitigar-lhe a tirania.
Contudo não consigo odiá-la; pois, sendo tu sua causadora, seria-me o mesmo que odiar a ti!
Posto serem os recordos que tenho de ti o único motriz que impulsiona meus pulmões a inspiração-expiração.
O lembrar-te: a única Luz que faz-me sorrir nos plúmbeos dias de sol!
Amar-te descompassadamente é o que induz meu coração pulsar empurrando o sangue pelas veias ao ritmo das músicas que juntos cantamos.
Tudo em mim vibra na intensidade justa dos versos e poemas que trocamos, das confidências e segredos que compartilhamos.
Da mão – sempre estendida – prolongam-se dedos tenazes, como vermes-vampiros, partindo em busca de tua carne, teu calor; meu nariz enxerga teu perfume açucenal em cada ser; meus ouvidos sentem tua voz, os sons de teu corpo, mesmo no mais hermético cofre – ou no mais profundo abismo oceânico; minhas pernas e pés não sabem deixar outro rastro que não seja o teu!!
Já não possuo pegadas próprias…
Meus olhos não discernem coisa outra que não seja o reluzir do sorriso franco que ilumina tua face e tantas vezes – mesmo agora – rejubila minh’alma!
Decerto sejas a unicidade de meu contentamento,
de minha consternação e nostalgia também o és!
Saciedade da implenitude de mim!!
E assim perdido, perambulo na vagacidade de meu existir buscando resgatar quiçá
Meu canyon impreenchível.
Tentei jamais perder-me-te, porém tu te foste para longe do meu lado e eu permaneci aqui:
Prisioneiro da estase provocada pelo amor que dedico a ti…
És, pela Eternidade, meu ópio causador de meu êxtase.
Então??
“Preso por vontade” me mantenho.
Isto é tudo que posso fazer: trancafiar-me nesta minha prisão sem muros!!
*Frank J. Costa*
Alan Jackson - Remember When