Miradores

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04 julho, 2016

A um amigo que não está mais aqui... Sua Epifania Final!


Estamos no quarto dia de julho do ano 2016.
No terceiro dia sou de algo que ocorrera no segundo.

E esta é a última carta que escrevo, e a primeira que ele não lerá.

Diego Vieira Machado foi o nome que recebeu ao nascer; mas ele não cabia num nome só. Só os pobres de espírito, os tacanhos e mesquinhos, os medíocres cabem em apenas um nome, então ele tinha outros: Diego J Dick era um, D.J.Dicks outro, zefirus.

Para todos estes nomes, para todas as coisas que puderam ser, para todas as coisas que poderiam ser; ele também era Ninho!

Ele era meu amigo! Ninho era quem ele era para nós - seus amigos - um pouco também nossa mascote da turma, nosso queridinho!!

Nosso amigo


E então chegou a notícia:

"Amigos republiclandianos, perdemos um dos membros do nosso grupo. O nosso amigo Diego J Dick teve sua vida brutalmente ceifada
Para mim é triste saber a forma como aconteceu, em pensar em seu sofrimento e desamparo.
Cada um recebe a notícia da sua forma. Eu que gostava tanto dele, que compartilhávamos carinho e sorrisos,
Eu a recebo com pesar e com desejo, dentro de minhas crenças, que sua alma esteja em um lugar melhor...
Até um dia, meu amado Ninho!"

Morreu porquê?!

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Revoltante, aviltante,  humilhante! Raiva.
E nenhuma dessas palavras descreve meus olhos ardendo, meu corpo tremendo...

E, como desgraça sempre vende jornal, vários canais noticiosos começaram a ecoar a morte de meu amigo. Então foi a vez das pessoas, aquelas mesmas pobres de espírito, os tacanhos e mesquinhos, os medíocres; de tirarem sua máscara de "cidadão de bem" e mostrar o que realmente são:

Cada comentário:
"só dão esse ibope pq era gay, morre cidadão de bem e ninguém liga" (será que lembram eles do pedreiro Amarildo? Ou de Fabiane Maria de Jesus??);
"Até parece q todo homossexual é santo". Não, nem todo homossexual é santo, assim como nem todo 'hétero' é santo; não existe isso de santidade.

Reduzem a pessoa ao fato de ser gay. Como se isso justificasse a morte dele.
Desqualificam a pessoa...

O que direi agora será cruel, tão cruel quanto o que muitos disseram, pensaram, riram pelas costas e se fingiram de sentidos: lhes desejo tormento igual ao que meu amigo Ninho passou, em quantidade e qualidade.

Não, isto não fará sentir-me melhor. Levará um tempo, não sei quanto, e depois irei melhorar um pouco mais; mas sem ele pra me fazer rir com as bobagens que às vezes ele fazia questão de contar. Sem mais eu poder fazê-lo rir com minha implicância imbecil...
E eu sei que nossos amigos devem tá pensando em coisa igual.
Deixando-nos com saudades; mas livre do sofrimento.

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Neste momento vivemos o egoísmo da morte; porque ele se foi, tá livre. E para seus amigos ficou essa herança de triste e saudade e desgosto e raiva.




Não sei se existe pós-morte, não sei se existe alma, reencarnação, deus ou qualquer outra bugiganga consolatória destas que as pessoas gostam de dizer. Me dói ver alguém dizer "deus o chamou para o seu lado."; porque penso 'Porra. jeovah, e precisava deixar espancarem meu amigo até a morte!??! Não podia o feito dormir placidamente e simplesmente não acordar, como foi com Marília Pêra?' Que acontece com esse "amor" que todos dizem que esta divindade sente???
Mas isso não muda o fato simples que meu amigo Diego não morreu simplesmente, foi ASSASSINADO por esta gente hipócrita, covarde, pobres de espírito, tacanha e mesquinha; os medíocres.



Mas, para ele, que dizíamos que escreveríamos um livro juntos, dedico este quase-poema: Que ele agora tenha sua

O corpo já não é habitado.
A alma não sei se existe.
Mas se há a eternidade,
Ela é as lembranças que
temos daqueles que amamos.

E que estas recordações
jamais empalideçam.
Que se fortaleçam na
certeza que agora ele não
sofrerá nunca mais novamente.






02 janeiro, 2016

Da Comiseração e Outras Tormentas


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Se pela força da distância, ou dos erros cometidos,
ou da vaidade ferida, você se ausenta...
Por que sinto tua falta?

Qual o por que desta saudade?
É só você que me provoca essa saudade vazia...

Então não te vejo, mas imagino tuas expressões, tua voz, teu cheiro...
E gostaria de pensar que pela força que há na saudade você voltará.

Sigo a andar, às vozes, em minha cabeça, recito nomes de flores...
De "amor-perfeito"
E "não-te-esqueças-de-mim"

E sigo a pensar...

Eu quis ficar aqui mas não podia
a hora é de deixar

Já vou embora
O meu caminho a ti não conduzia

Eu, velho e cansado, me deito
Enquanto a Morte espreita... 

No meu canto eu lhe dizia
Que ele faz parte de minhas alegrias...

Ninguém do erro livre está. 
Nem da incompreensão, 

Ou do equívoco,
do mal-entendido.

Mas ainda bate em meu coração 
Uma esperança infantil do reatar. 

Como um cão que aguarda a volta de seu tutor, 
Anseio em teus braços mais uma vez repousar. 

Pois amor é o que há mim. 
E tu és sempre a razão de meu sorrir... 

26 fevereiro, 2015

Haiku nº IV












All lovers of the world,
 at some point,
offer the moon as a proof of love.
If, someday,
they realized that the cold glitter
 of the Moon smile is a smirk of disdain...
Is who forgot
 - crazy in passion -
 that even the moon has a dark side...















27 dezembro, 2012

“A verdade é que você chega nesse mundo sozinho, e sai do mesmo jeito.” — Cazuza.



"O sandálo perfuma o machado que o feriu" (Legião Urbana-Mil Pedaços)

Mas e quando o machado são suas próprias escolhas?

Quando o sândalo é a expectativa do que jamais será??



Que se deve fazer?



Hoje o dia foi cinza, vazio, oco.
Hoje fui por onde íamos juntos.
Hoje, tive plena certeza da falta que me fazes...
"tempus mudus ad litteras" diziam os romanos antigos...
Um dia sem cartas, sem sms, sem facemsg. Sem chamadas a cobrar...



E esta saudade estúpida que arranha minha vontade. Esta comiseração galopante que me enche a mente de recordações que não quero evitar, mas preciso.
Mas como evitar se hão lembranças espalhadas por tantos lugares, por tantas vielas?
Como fugir se, quando não são recordações in factu, são ranços de desejos não realizados que me atocaiam pelas esquinas?
Sabia que ia doer, tinha noção da amplitude, mas não sabia com certeza concreta até o peito doer na primeira saída à rua.



Gostaria de desistir, de voltar atrás, mas isso também seria uma fuga.
E não se pode fugir de si mesmo...
Então se tenta comprar alguma ilusão, uma distração qualquer! Mas mesmo isto já não funciona.
Me pus além do véu, farpas de realidade que sempre rasgarão o tênue e delicado tecido das farsas sinceras, das honestas mentiras.
Não sei mais mentir pra mim mesmo, desaprendi a fazê-lo, levei mais de uma década para aprender e não vou retroceder.

"...É que eu já me acostumei

Com a estrada errada
Que eu segui
E com a minha própria lei..."



E busco validar minha decisão, nem isso consigo.

Paga-se um preço por tudo quanto se decide, e não há preço 'alto demais', mas existem aqueles que nos atiram à borda do Abismo, aquele lugar cinza onde não se sabe mais o porque de continuar.
É onde me encontro agora, receoso de que o Abismo que encare de volta e veja, no reflexo de seus olhos vazios, a sobra de mim mesmo, soterrada nos escombros de meus fracassos, na turbulência que assola minh'alma e me convence -instante a instante- que apenas a Morte me consolará.



Meus braços possuem um vão, nascido da ausência do teu corpo entre eles.
Minha boca está seca, pela ânsia dos teus beijos.
Meu corpo é frio, porque se viciou no calor que tinha próximo ao teu.
Agora, Tudo e Nada pesam a mesma coisa.
E meu espírito pesa ainda menos.



 Ahemai certamente devoraria meu coração, se ele não estivesse tão negro de mágoas, de dissabores. Tão apodrecido que sequer é digno de passar pela balança de Maat!


"...Com você por perto

Eu gostava mais de mim..." (Legião Urbana-La Nuova Gioventú)


Mas agora? Que você não está mais por perto?
Pois muito de mim é movido a amor, movido a paixão...




“Amamos quem nos ignora, e ignoramos quem nos ama .” 

— garoto-sex. 

21 março, 2012

*Aos vinte dias de março*


Ontem foi dia 20 de março, data cheia de significados!
Dia especial de extrema importância em minha mitologia pessoal!

Posto hoje, assim de sopetão, porque encontrei um texto que me traduz nesta data!!! Para você, desejo o sonho realizado; a esperanca renovada; todas as cores desta vida! Todas as alegrias q puder sorrir. Desejo também que sua vida seja maravilhosa e abencoada... Gostaria de te desejar tantas coisas...

Mas nada seria suficiente! Entao, desejo apenas que você tenha muitos desejos e sonhos. E que eles possam te mover a cada minuto ao rumo da tua felicidade!!


 Te amo!

05 outubro, 2010

*Canto de Amor, Paixão, Cinzas e Sangue*

Tenho fome: de tua boca; teu sorriso; teus olhos; teu cabelo...
Isto me nutre!! A mim não basta o pão a cada dia; a aurora me deprime!
Te sinto todos os dias inteiros, todas as horas completas; em todos os lugares: à minha volta e em mim...
Desejo-te, anseio por ti, tua presença, teu cheiro, teu sabor!
Necessito os sussurros melodiosos de tua celeste voz que encantam-me a audição com palavras milifólias; eternos...

Com imorredoura certeza da Alma Rubra de Desespero e paixão... Entrego-me à profundidade doira do Olhar de Desejo!
E, por todos os meses, pela noite e em todas; imploro a Zéfiro que te traga a meus braços... Oro aos Titãs que te salvaguardem, que Kronos te leve consigo sempre!

Pois tenho sangue em minhas mãos e cinzas sobre minha cabeça.
Vislumbro o Futuro com olhos esgazeados pelos fulgores de sóis de mil passados!
Onde cada sombra e fragmento de mosaico imontável por humanas mãos.
Porém, impassível de desmonte por atos divinais!

Na alva areia da praia de minha esperança, escrevi teu nome entrelaçado ao meu.
Jubiloso vi como as letras se combinavam; mesclavam; formando signos ancestrais.

O vento de meu medo levantou-se em revolta, buscando apagar cruelmente aquela chave que me tornaria feliz.
E no momento exato em que tudo parecia perdido, o céu de tua face iluminou-se com teu sorriso-de-sol, dissipando toda a bruma de meu temor!

Mas teu sol já está no ocaso, no horizonte medonha noite se aproxima: sem promessa de lua ou juramentos de estrelas.
Apenas espessa treva, uma escuridão sem-fim!

Eis, pois, que periambulo em vielas umbráticas, em ermos guetos...
Louco desejo de encontrar-te!
Doida vontade que teu olor me envolva.
Teu calor me desperte a cada manhã, banhando meus olhos na luz que de ti irradia: mais numiosa que todos os sóis os quais jamais verei!


*FrankJ Costa*

24 junho, 2010

*OPOSTOS/SOTSOPO*

Originalmente postado em 18 01 2010 no antigo endereço(cartasparaninguem.wordpress.com)

Luz/Sombra
Sim/Não

Oposto, mas não desiguais!
Complementares dessa existência que se sabe Humana.

Deste calvário ao qual chamamos “amar”…

Senda de mistérios insondáveis…
Canyon de certezas mortas

E na Mortalha dos Esquecimentos me envolvo e espero por ti:

Pórtico Supremo que transubstanciará minha essência e me tornará o que jamais poderei ser a não ser a teu lado!

Posto que teu AMOR é TUDO que me falta!

*Frank J. Costa*

Vox Meii

Originalmente em 05 02 2010 no antigo endereço (cartasparaninguem.wordpress.com)

Ocaso

Ouvirás minha voz antes de teu derradeiro Crepúsculo
E nas trevas cairás,perecerás
Ouça a minha voz, minha sentença

Ouça-me e perca-se-me

Minha voz será o teu requiem
Teu convite para a Morte e apelo
Para teu infortúnio eterno

Ouça-me e perca-se-me

Nas trevas sonharás
Antes do último Ocaso
Antes que a Lua surja

Ouça-me e perca-se-me

Morrerá em ti a minha lembrança
E tua vida em mim como a palha secará
Meu requiem de Morte e desterro

Ouça-me e perca-se-me

Adeus aos beijos, às canções!
Sou carrasco de Cartas jamais escritas
A saudade é a sombra do tempo em que tua sede era saciada na minha boca
Não mais!

Ouça-me e perca-se-me

Ao fechar o dia perecerei
Tua lembrança, ao amanhecer, em mim fenecerá
Minha lembrança, em ti, findará

Ouça-me e perca-se-me

Putrefaço sozinho,
na esperança de ficarmos
juntos novamente!!

Ouça-me e perca-se-me

*Frank J. Costa*

Crepúsculo

22 junho, 2010

#Grix Dies# (um dia cinzento)

Originalmente postado em 7 04 2010no antigo endereço(cartasparaninguem.wordpress.com)

Sabe aqueles dias… nos quais tudo que se quer fazer é NADA?

Hoje foi assim comigo, nenhum motivo especial, nenhuma causa racional.

Apenas o reflexo da saudade que sinto de uma época em que a certeza de minha felicidade era absoluta e inabalável!

Comigo estes dias tem-se tornado cada vez mais lugar-comum; então vem alguém e diz:

"Você precisa se permitir mais..."

E isso enche meus olhos de nuvens de lágrimas ao fazerem lembrar quantas vezes ouvi esta frase de ti, e o quanto eu quiz [de profundis cor] me permitir tudo quanto tu quisesses ou viesses a querer (não que alguém se importe – afinal, já começo acreditar que

alguém

não se importa mais…)

Finalmente os outros concluem que sou (um tanto) excêntrico; ou que estou sempre inventando uma coisa ou outra para fazer, para lhes evitar a companhia. Mas… Hoje sinto vontade de nada!!!

O único desejo que ainda pulsa em mim é a terrível coceira no meu dedo de discar teu número telefônico apenas para ouvir tua voz… e; mas… o que eu diria a ti para justificar minha chamada?!

Então fico aqui, parado, escrevendo esta carta que nunca entregarei, neste blog que jamais lerás, onde – talvez – seja mais seguro… onde posso me esconder na anonimidade da informação do universo digital {escondido às vistas(??) de todos}!

Mas, mesmo assim, fico preso à luz bruxuliante deste dia gris, desta noite erma e abissal que assola minha mente com a recordação de uma Felicidade tão doce e punjente que até hoje não entendo como pude permitir que ela escorresse por entre meus dedos e fosse levada pelo Vento Norte. Ouço no fundo da minha mente tua voz declarando

“Tu tens que te permitir mais….”

PERMITIR?

PERMITIR!?

PERMITIR?!?!

O QUE MAIS ‘POSSO’ ME “PERMITIR”?!?!
O QUE MAIS QUERES QUE EU ME PERMITA?

(EU me PERMITI deixar PARTIRES!!!)

Mas tenho medo de te pedir para voltar e assim fazer com que vás ainda mais para longe de mim…
E agora fico aqui:> chupando o dedo, pensando na morte da bezerra e no casamento da viúva com a raposa (naqueles dias pálidos onde há chuva-e-sol)!
Com o coração tão comprimido no peito que, às vezes, chego a pensar que ele não mais pulsa… De tanta tristeza que ele carrega fez greve esperando por tua volta!

*Frank J. Costa*

21 junho, 2010

*PRISÃO SEM MUROS*

Originalmente postado em 21 04 2010 no antigo endereço(cartasparaninguem.wordpress.com)

Nada me é tão claro quanto a Solidão

Nem mesmo o ciúme, que vez por outra me acomete, é assim tão explícito.
Minha Solitude ganhou ares titânicos na mesma noite em que senti teu calor, pela vez derradeira, dissolver o frio residente de meu espírito. No momento exato em que teus olhos deixaram de brilhar por mim; para mim!
Neste instante, bem neste, Soledade avivou-se e adentrou – perpetuamente – minha existência (que tornara-se ôca de signos e significados).

Mas ela é indiferente à minha dor e ri-se das parvas e esparsas tentativas por mim feitas de mitigar-lhe a tirania.
Contudo não consigo odiá-la; pois, sendo tu sua causadora, seria-me o mesmo que odiar a ti!

Feito este que é-me impossível!…

Posto serem os recordos que tenho de ti o único motriz que impulsiona meus pulmões a inspiração-expiração.

O lembrar-te: a única Luz que faz-me sorrir nos plúmbeos dias de sol!

Amar-te descompassadamente é o que induz meu coração pulsar empurrando o sangue pelas veias ao ritmo das músicas que juntos cantamos.

Tudo em mim vibra na intensidade justa dos versos e poemas que trocamos, das confidências e segredos que compartilhamos.

Da mão – sempre estendida – prolongam-se dedos tenazes, como vermes-vampiros, partindo em busca de tua carne, teu calor; meu nariz enxerga teu perfume açucenal em cada ser; meus ouvidos sentem tua voz, os sons de teu corpo, mesmo no mais hermético cofre – ou no mais profundo abismo oceânico; minhas pernas e pés não sabem deixar outro rastro que não seja o teu!!

Já não possuo pegadas próprias…

Meus olhos não discernem coisa outra que não seja o reluzir do sorriso franco que ilumina tua face e tantas vezes – mesmo agora – rejubila minh’alma!

Decerto sejas a unicidade de meu contentamento,

de minha consternação e nostalgia também o és!

Saciedade da implenitude de mim!!

E assim perdido, perambulo na vagacidade de meu existir buscando resgatar quiçá o limiar de toda a felicidade que me proporcionaste e que te retribuí tão canhestramente – mesquinhamente -, sempre intentando ocultar minhas deficiências de espírito, meus vícios de caráter.
Meu canyon impreenchível.

Tentei jamais perder-me-te, porém tu te foste para longe do meu lado e eu permaneci aqui:
Prisioneiro da estase provocada pelo amor que dedico a ti…

És, pela Eternidade, meu ópio causador de meu êxtase.

Então??

Preso por vontade” me mantenho.

Isto é tudo que posso fazer: trancafiar-me nesta minha prisão sem muros!!


*Frank J. Costa*


Alan Jackson - Remember When