Muita
coisa acontecendo…
Tanta
decepção...
Aquele
sentimento de impotência.
Aquela
brutal saudade da vida de antes,
de
quem se era antes...
De
repente me descubro
Desesperadamente
buscando alguém do passado
que
me faça lembrar,
sentir,
viver aquilo de novo...
Porém
o tempo passou... e não percebi…
Nada
é como antes, tudo mudou…
Aí
peço aos céus que me enviem algo novo
Para
acender a esperança...
Serei
atendido??
Nem
mesmo eu consigo explicar o que se passa.
Embora
eu saiba que tudo passa:
Há
dias que me encaro no espelho:
E
surge aquela dúvida:
Será
que sou isto?
Era
isto que eu devia ser quando “crescesse”??
Não
sei…
Tem
tanta coisa que não foi dita
Não
sei se sou tão feliz assim
Trabalho,
amor...
Que
falta sinto da leveza do meu sorriso.
Ainda
sinto aquela estranheza
Aquele
brilho difuso no teu olhar
Quando
uma última vez me sorriste
“Adeus”
disseste, e não percebi que era definitivo
E
agora ando em círculos
Não
me reconheço mais naquele reflexo:
Agora
mais velho (mas serei mais maduro?),
Por
isso eu quero mais
Não
dá pra ser depois
Minha
hora é agora
(*) “Jamais vu” ["Nunca Visto"], expressão francesa que explicitamente significa não recordar ver algo antes. A pessoa sabe que aconteceu antes, mas a experiência faz-se sentir estranha. Descrito como o oposto do ‘déjà vu’, o jamais vu envolve uma sensação de medo e a impressão de observar uma situação pela primeira vez, apesar de, racionalmente, saber que se esteve na situação antes.Jamais vu é frequentemente muito desorientador e distrativo.